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Doenças das unhas: tipos mais comuns e tratamentos

Imagem ilustrativa de unhas grandes descamando

Conheça as principais doenças que podem acometer as unhas e saiba como tratá-las

Parte fundamental da boa saúde das mãos está nas unhas. Esses pequenos anexos dos dedos têm uma importante função de proteger as mãos de traumas e defender o corpo, além de aumentarem a precisão na pegada. Por conta de todas essas características fisiológicas importantes, quando as doenças das unhas acontecem, todo o organismo fica comprometido.

Em linhas gerais, as unhas são formadas por lâminas de queratina e refletem diretamente a saúde de uma pessoa. A alimentação, presença de infecções e outras questões impactam nas doenças das unhas e são percebidas através dos seus aspectos.

Sintomas como unhas mais fracas, manchadas ou roídas podem indicar problemas físicos ou psicológicos da pessoa. Por isso, é importante sempre ficar atento quanto às doenças das unhas e tratá-las o quanto antes. Entenda a seguir:

Doenças das unhas mais comuns

Existem alguns tipos de infecções, problemas e situações mais comuns que envolvem as doenças das unhas. A seguir, confira os principais e saiba como identificar a necessidade de buscar ajuda médica.

Onicomicose

Popularmente conhecida como micose na unha, a onicomicose é uma infecção fúngica muito comum em ambientes tropicais, quentes e úmidos. É mais comum que sejam atingidas por esta doença as unhas dos pés. No entanto, também é possível que as unhas das mãos sofram com os efeitos da infecção.

Durante a fase aguda dessa doença das unhas, é possível que a lâmina se descole da pele e adquira uma camada mais espessa e grossa.

Melanoníquia

É possível notar a presença dessa doença das unhas pelo aspecto de uma linha escura e longitudinal por toda a unha. Em geral, a cor pode variar entre o marrom e o preto e a origem pode ser diversa. Buscar ajuda médica no caso deste sintoma é fundamental, já que o melanoma ungueal, um câncer raro, pode se manifestar através de sintomas parecidos com a melanoníquia.

Unhas encravadas

Muito mais comumente conhecida como unha encravada, a onicocriptose acontece quando parte da unha acaba crescendo por cima da pele, o que lesiona o tecido e pode provocar dores e infecções.

Geralmente, essa doença das unhas se manifesta no dedão do pé, ocorrendo com mais frequência entre homens. A prática de esportes e o uso de calçados fechados e que causam traumas na região são fatores que contribuem para o desenvolvimento das unhas encravadas.

Paroníquia

Esta infecção ao redor da unha é uma inflamação que pode começar com a cutícula sendo removida aos poucos, o que favorece a entrada de bactérias e fungos que podem inflamar, causar dor ou infeccionar a região. Sua origem pode ser diversa e vai desde um trauma na região até a contaminação por produtos químicos, como o uso excessivo ou alergia a produtos de limpeza.

Onicólise

O descolamento da unha com um espaço para passagem de ar é chamado de onicólise. Essa situação é uma das doenças das unhas que deixam as lâminas com aspecto esbranquiçado, geralmente nas pontas da região afetada.

Psoríase ungueal

Trata-se de uma doença das unhas crônica e não contagiosa que também pode afetar a pele. Os sintomas são cíclicos, ou seja, podem aparecer e desaparecer constantemente.

Entre os principais sintomas da psoríase ungueal, podemos citar:

  • Manchas brancas;
  • Manchas avermelhadas;
  • Pele seca e rachada;
  • Coceira na região afetada;
  • Queimação e inchaço nas articulações;
  • Unhas grossas e com marcas de sulcos;
  • Unhas descoladas;
  • Unhas com depressões significativas.

Hematomas subungueais

Mais comum em unhas que sofreram algum tipo de trauma, essa é uma das doenças das unhas relacionadas com os vasos sanguíneos dos dedos. É marcada por pequenas linhas vermelhas em todo comprimento da unha.

Granuloma

Também é possível a relação entre diferentes doenças das unhas, no caso do granuloma, ele é um quadro mais complicado da unha encravada. Nesta situação, cria-se uma carne esponjosa ao redor da unha encravada que pode causar dores, sangramentos e infecções.

É importante buscar ajuda especializada para o tratamento e evitar mexer no local, já que apenas um tratamento tópico com medicamentos ou até mesmo a intervenção cirúrgica pode resolver o problema.

Nevos e Melanoma

Quando aparece uma mancha escurecida ou de tom azulado nas unhas, com crescimento progressivo, é preciso ligar o sinal de alerta para um possível melanoma de unha, que é um tumor que precisa ser tratado o quanto antes.

Tratamentos

Por mais simples que as doenças das unhas possam parecer, elas precisam ser tratadas por profissionais para evitar complicações. Isso porque a resposta aos tratamentos das doenças das unhas é delicada e mais lenta. Às vezes, pode ser necessária uma microcirurgia para corrigir as anormalidades da unha. Por isso, a busca pelo diagnóstico de um profissional especializado e tratar de acordo com sua recomendação é o ideal.

Quanto ao tratamento, ele é variado e individualizado, dependendo do diagnóstico e da situação das doenças das unhas de cada paciente.

Cuidados com as unhas

Ainda que algumas doenças das unhas possam surgir mesmo quando a pessoa toma diversos cuidados, é possível evitar seu aparecimento, ou mesmo seu agravamento, tomando algumas atitudes, tais como:

  • Evite ficar descalço em ambientes úmidos e públicos, como banheiros e piscinas;
  • Não compartilhe alicates em manicures;
  • Utilize um cortador de unhas para mantê-las retas, sem curvaturas nas bordas;
  • Não roa as unhas e não tire a cutícula;
  • Mantenha as unhas secas, curtas e limpas para evitar a contaminação;
  • Não mexa em unhas encravadas ou com outras doenças das unhas. Busque sempre ajuda profissional;

Mesmo com um pouco mais de conhecimento sobre as doenças das unhas, é importante sempre notar alterações de formato, cores ou a presença de dor e secreção nas lâminas. Caso observe qualquer sintoma anormal, busque ajuda especializada de um médico dermatologista para o melhor diagnóstico e orientação quanto ao tratamento.

Entre em contato para tirar dúvidas ou agendar uma consulta com a Dra. Nídia Lima. 

Fonte:

Sociedade Brasileira de Dermatologia