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Como combater a queda de cabelo no pós-parto?

Mulher loira segurando pente com cabelo loiro preso

A queda de cabelo no pós-parto atinge cerca de 20% das mulheres que deram à luz e pode gerar muitas dúvidas e inseguranças

Embora seja uma alteração esperada para o puerpério, a queda de cabelo no pós-parto costuma assustar muitas mulheres, gerando principalmente impactos emocionais e na autoestima. Nesse sentido, é importante saber que esse quadro é autolimitado e que deve passar em até seis meses após o nascimento do bebê. Porém, caso a queda de cabelo se estenda por um período mais longo, um dermatologista deve ser consultado.

Causas da queda de cabelo no pós-parto

Uma das mudanças que a mulher costuma notar durante toda a gestação é que o cabelo se torna mais forte, brilhante e com muito menos queda. Isso ocorre devido ao aumento de hormônios circulantes, principalmente de estrogênio e de progesterona, que têm grande importância para o desenvolvimento e estabilidade do útero, para estimular as glândulas mamárias e para garantir um fluxo sanguíneo adequado à placenta.

Porém, por volta dos três meses após o nascimento do bebê, ocorre uma redução desses hormônios, sendo que aproximadamente 20% das mulheres podem ter uma grande queda de cabelo no pós-parto. Esse quadro é chamado “eflúvio telógeno pós-parto”, pois decorre de uma intensificação da fase telógena de crescimento e desenvolvimento capilar, que consiste justamente na etapa de desprendimento dos fios.

Além disso, como durante a gestação eles permaneceram fixos por mais tempo, no pós-parto há uma quantidade maior de fios caindo, sendo que é esse volume aumentado de queda de cabelo no puerpério que assusta muitas mulheres. Porém, o que se espera é que cerca de seis meses após o nascimento do bebê as etapas de crescimento e desenvolvimento dos fios da mãe se normalizem e, com isso, a queda capilar retorne aos níveis de normalidade prévios à gestação

Vou ficar careca com a queda de cabelo no pós-parto?

A queda de cabelo no pós-parto é fisiológica, ou seja, é natural e esperada para aproximadamente 20% das mulheres. Portanto, você não vai ficar careca. De toda forma, é sempre importante ficar atenta a alguns sinais de alerta, principalmente se esse período se estender por um tempo maior que seis meses, podendo ser necessário investigar a situação mais a fundo com um dermatologista.

Mesmo amamentando, é possível cuidar do cabelo?

Durante a amamentação, é preciso ter cuidado com as substâncias ingeridas, sejam elas naturais ou sintéticas, visto que muitos nutrientes podem ser passados para o bebê através do leite. Ainda assim, é possível tomar alguns cuidados para reduzir a queda de cabelo no pós-parto.

Algumas formas de cuidar do cabelo, mesmo amamentando, são:

  • Alimentar-se de forma saudável, investindo principalmente em alimentos ricos em proteínas, vitamina A, ferro e zinco;
  • Consultar-se com um dermatologista, que pode prescrever medicamentos e tratamentos adequados a essa fase;
  • Utilizar produtos antiqueda;
  • Lavar o cabelo no máximo três vezes por semana.

Quais os tratamentos recomendados?

Além dos cuidados citados acima, os tratamentos para a queda de cabelo no pós-parto incluem, principalmente, o uso de suplementos à base de vitaminas e minerais que ajudam a fortalecer os fios e que também promovem melhora na saúde das unhas e da pele. Porém, essas substâncias nunca devem ser utilizadas sem recomendação e prescrição médica.

Além do uso das vitaminas e suplementos, o dermatologista pode recomendar e prescrever xampus, condicionadores e cremes capilares específicos para ajudar a reduzir a queda de cabelo no pós-parto, bem como orientar sobre os procedimentos estéticos que devem ser evitados e os que podem ser feitos durante a lactação.

É válido reforçar que a Sociedade Brasileira de Dermatologia considera que esse quadro não deve se estender por mais do que seis meses, e, caso isso aconteça, um médico especialista pode ajudar a identificar a causa e a definir os melhores tratamentos.

Entre em contato e tire suas dúvidas sobre esse e outros assuntos de dermatologia.

Fonte:

Sociedade Brasileira de Dermatologia.