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Eletrocauterização

Dermatologista realiza eletrocauterização no rosto de paciente para retirar pinta

Procedimento é opção rápida e praticamente indolor para remoção de lesões cutâneas

Você sabia que com a combinação de eletricidade e calor é possível remover lesões da pele? A eletrocauterização é um procedimento moderno, seguro e praticamente indolor para quem busca se livrar de pequenos problemas dermatológicos.

Por meio de um equipamento usado em consultório de dermatologia, as verrugas, tumores e sebos que incomodam o paciente deixam de ser um problema.

Fique por dentro dos principais benefícios da eletrocauterização e saiba como esse tratamento pode ser um bom aliado dos pacientes que sofrem com problemas dermatológicos que vão desde verrugas até tumores benignos.

O que é eletrocauterização?

Esse procedimento é feito por um médico dermatologista e é indicado quando algum tipo de lesão da pele, como tumores ou verrugas, precisa ser cauterizado.

Na eletrocauterização, o equipamento utilizado é o eletrocautério, responsável por cauterizar a lesão por meio da emissão de eletricidade e calor.

Com a cauterização feita, as lesões são removidas da superfície cutânea e o paciente não costuma sofrer com nenhum efeito adverso, já que a eletrocauterização age de maneira pontual e focada na lesão que deve ser eliminada.

Quem pode fazer a eletrocauterização?

Diferentes tipos de lesões cutâneas podem ser removidas pela técnica de eletrocauterização. Entre os principais, podemos destacar:

  • HPV: o papilomavírus humano, uma doença sexualmente transmissível, costuma provocar verrugas nos órgãos genitais do paciente. Os tumores e as verrugas são lesões de pele que podem ser eliminadas pelo procedimento.
  • Ceratoses seborreicas e hiperplasias sebáceas: é comum que essas bolinhas duras e brancas sejam confundidas com cravos, mas elas não são tão facilmente eliminadas da pele, sendo a eletrocauterização uma ótima opção para a remoção delas.
  • A eletrocauterização pode remover verrugas e pintas facilmente.
  • Tumores benignos e alguns tipos de cânceres de pele: o procedimento pode retirar as lesões benignas.

Como é feita a eletrocauterização?

O médico dermatologista prepara a área que será tratada, limpando o local com cuidado e completando o preparo com um anestésico, que pode ser uma pomada ou injeção.

Com o eletrocautério, em poucos minutos o dermatologista retira a lesão e pode ou não enviar o material para análise.

O procedimento costuma ser pouco invasivo e não causa dores aos pacientes. Por isso, é comum que a alta seja liberada assim que a eletrocauterização é finalizada.

Cuidados antes e depois

Mesmo sendo um tipo de cauterização praticamente indolor e pouco invasivo, alguns cuidados precisam ser tomados antes e depois da eletrocauterização.

Antes de se submeter ao tratamento, o paciente será anestesiado para evitar qualquer tipo de dor. Com a pele sendo rompida pelo aparelho, é importante limpar bem o local da extração para evitar infecções.

A recuperação costuma ser rápida, sendo que o paciente consegue ver a cicatrização em até 14 dias. No entanto, é importante evitar a exposição solar por pelo menos dois meses, principalmente nos casos de extração de tumores benignos.

Também é importante seguir todas as recomendações médicas, como evitar atividades físicas e usar protetor solar e bonés.

Qual médico faz a eletrocauterização?

Por ser um tratamento dermatológico, o profissional mais recomendado para realizar a eletrocauterização é o médico dermatologista. Este profissional aproveitará os benefícios do equipamento e orientará corretamente o paciente sobre os cuidados antes e após a extração da lesão.

É fundamental tomar todos os cuidados dermatológicos após a eletrocauterização, isso porque a exposição aos raios solares sem o uso de protetor solar pode causar outros problemas na pele.

Conte sempre com um médico dermatologista de confiança para realizar a sua eletrocauterização com tranquilidade e garantir um bom resultado.

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Fonte:

Sociedade Brasileira de Dermatologia.